Festa do Bunho e do Junco – 6.ª edição

É com muita alegria que iremos realizar a 6.ª edição da Festa do Bunho e do Junco, na aldeia de Torres!

As nossa festividades procuram divulgar tradições, usos e costumes da nossa aldeia. Nesse sentido, nesta edição iremos ter, além dos comes e bebes regionais, gaiteiros, um percurso com bicicletas pasteleiras e o nosso cortejo etnográfico.

Vem observar a beleza saloia da nossa aldeia, fruir os momentos culturais e recreativos e apreciar os nossos petiscos e vinhos bairradinos!

Segue o programa detalhado:

Sexta-feira, 3 de outubro, Recinto da Festa (Adega do Avelar)

19:30 Ceia Bairradina, com música ao vivo: Carolina Pessoa e o seu grupo Une Samba. Inscrições até 2 de outubro, 22 Euros.

20:00 Largo da Capela de Torres – “Vamos ver as estrelas”: observação astronómica, 3 Euros. Inscrições:  917 014 763.

22:00 Música ao vivo, com uma bebida e uma sobremesa, 5 Euros.

Sábado, 4 de outubro, Recinto da Festa (Adega do Avelar)

Manhã Animação das ruas e do recinto da festa com gaiteiros (Copofonia).

11:00 Abertura do mercadinho, da quermesse e das exposições (bicicletas, móveis recuperados e instalações artísticas).

12:00 Comes e bebes nas barraquinhas. Animação musical com o grupo Copofonia.

15.00 Oficina de azulejo. Inscrições:  917 014 763.

15:30 Atuação do grupo “Combo ADABEM”, da escola de música da ADABEM.

18:00 Comes e bebes nas barraquinhas.

18:30 Animação musical com Francisco Saldanha.

Domingo, 5 de outubro, Recinto da Festa (Adega do Avelar)

Manhã Animação das ruas e do recinto da festa com gaiteiros (Os Katembas).

09:00 Largo da Capela de Torres – Percurso Pedestre, 20 Euros. Organização e inscrições: Trees and Travel.

10:00 Largo da Capela de Torres – concentração de bicicletas pasteleiras, com os ciclistas vestidos à moda antiga. Realização de um percurso com as bicicletas pelo lugar de Torres (percurso com obstáculos para os interessados, com direito a prémio).

12.00 Comes e bebes nas barraquinhas.

16:00 Cruzamento N334/R. Principal – Cortejo etnográfico com a participação dos gaiteiros Os Katembas, de um Rancho Folclórico, de representantes de associações culturais e dos visitantes com as suas bicicletas antigas. Aceitamos participantes para o cortejo, vestidos à moda antiga. 

17:00 Atuação do Rancho Folclórico e dos gaiteiros

17.30 Comes e bebes nas barraquinhas (até às 20:00)

Informações a atualizações: www.torresbairrada.pt

Informações e inscrições: info@torresbairrada.pt /910 859 506

Feira Medieval na Lagoa de Torres

Realizou-se, entre os dias 25 e 27 de julho, e pela terceira vez, a Feira Medieval de Anadia na Lagoa de Torres. A afluência de residentes e forasteiros foi maior que nos anos anteriores.

O programa dos grupos que animaram este evento foi mais aliciante que nas edições anteriores, não tendo esquecido, inclusive, a comemoração dos 400 anos da canonização da Rainha Santa Isabel e os 700 anos da morte do seu cônjuge, o Rei D. Dinis.

Na Lagoa, os espaços envolventes foram preenchidos com as tascas das associações e com as pérgulas dos mercadores. Os dias foram escaldantes, mas as horas noturnas lembravam as das mil e uma noites, devido ao som da música da época, à exibição dos cavaleiros, das dançarinas, dos atores circenses e às atividades para os mais novos.  Tudo isto encheu de luz e música todo o recinto da feira, o que permitiu aos visitantes recuar no tempo e sonhar com reis, cavaleiros andantes, bonitas donzelas e até príncipes encantados.

A lagoa, por sua vez, mostrava todo o seu encanto, refletindo nas águas calmas o brilho das luzes.

A Associação Recuperar a Aldeia de Torres participou em dois espaços distintos: num deles mostrou o seu artesanato, com a participação do artesão Paulo Ribeiro que fez esteiras em bunho e proporcionou a muitos dos visitantes aprendizagens sobre este material. A nossa associada Marianne van Gool quis participar tocando harpa, o que causou muita curiosidade e fez com que o grupo animador que recreou a história da Rainha Santa Isabel lá parasse toda a comitiva para escutar com atenção e prazer as melodias emanadas deste instrumento.

Também aí vendemos o já muito famoso e apreciado pão d’el Rey e o nosso pão doce bairradino.

No outro espaço, a ARAT ofereceu comes e bebes com a colaboração dos nossos associados e ainda dos amigos que quiseram ajudar.

Na feira havia de tudo, mesmo animais vivos, o que tornou mais real todo o comércio que se fazia na época medieval.

“Que maravilha!” – ouvi esta expressão de alguns forasteiros vindos, por exemplo, do Luso ou de Vale da Mó, que confessaram nunca ter ouvido falar que Torres tinha uma lagoa e ainda bafejada com tanto encanto e espaço aprazível.

Aqui, tendo como envolvência o arvoredo, o grasnar de muitos patos e gansos e o brilho das águas da lagoa, passaram-se três dias inesquecíveis, mas parecendo irreais, pois o local, sem estes atavios, era, há anos atrás, desconhecido e sem atrativos.

A nossa Associação, em jeito de despedida à edil Eng.ª Maria Teresa Belém e a todo o Executivo municipal presente, quis mostrar o seu reconhecimento pelo apoio e incentivo que nos deu durante os seus mandatos, desde a fundação da ARAT, e ofereceu uma pequena lembrança para ser colocada nas vitrines da Câmara Municipal, para assim expressar todo o nosso agradecimento.